E é para a tristeza de todos e infelicidade geral da Nação, que mais uma edição da Festa do Peão de Mineiros do Tietê chegou ao seu fim.
Como disse na quinta-feira, não participei da festa na sexta, mas no sábado e domingo eu estive lá, firme e forte. E agora você confere o que aconteceu, na minha visão.
No sábado a maior novidade do evento foi o inicio das competições da prova dos Três Tambores, o que ocorreu pela primeira vez na cidade desde que a festa retornou. O sábado também ficou marcado por ser o segundo dia das montarias, que só começaram na sexta-feira, tudo por conta de uma ordem judicial.
Na parte da imprensa, que era onde eu deveria estar, acabou não rolando, um pouco por conta da desorganização da galera. Entendo perfeitamente a correria que eles tiveram por conta dessa liminar e tal mas, se tivesse alguém responsável pela imprensa na festa, todos teriam a mesma chance e não como foi esse ano.
O show foi um caso à parte. Na minha opinião foi o melhor desse ano, apesar d’eu ter pescado uma ou duas vezes, afinal de contas, acordei às 5h e passei o dia todo em Bauru. A dupla João Neto e Frederico soube agitar bem, a galera. Uma coisa que vale a pena ressaltar foi a utilização de alguns “telõeszinhos”, que auxiliavam a dupla, com participações especiais. Através dessas telas, a dupla pôde fazer seus duetos com outras duplas, como Henrique e Juliano, Bruno e Marrone e Munhoz e Mariano. O que faltou foi a música “Vai ter balanga”, umas das que eu mais gosto. Apesar da falta dessa música, eles souberam usar bem o vasto reportório que eles tem. Muito bom o show.
No domingo e fechando a festa, tivemos a final da prova dos Três Tambores, que levou e melhor foi a amazona Gabriela Ferro, de São Pedro. No rodeio em touros, após semifinal com 18 competidores e final com 10, Leandro Aparecido Dalasta, de Torrinha venceu, com 259 pontos, a etapa de Mineiros do Tietê do Circuito RR Nissan/Sansun de Rodeio montando o touro Arrogante em uma ginetiada sensacional.
O ponto negativo foi que, por conta da chuva que ocorreu no domingo de manhã e os fortes ventos, a arquibancada foi interditada, com isso, a galera teve que ver tudo de pé.
Antes dos show o prefeito José Vendramini e o Chefe da Câmara Municipal, o Fefê fizeram usoi da palavra. O zé falou de todo o problema que tiveram por causa da cachorrada (piada dela) que a ONG de proteção aos animais fez com a festa, aparecendo com essa liminar dois dias antes da festa, alegando maus tratos. Por conta disso, os peões tiveram que fazer as montarias sem esperar, o que dificulta o equilíbrio em cima do touro. Na sua vez, o Fefê falou do projeto de lei que regulamenta o rodeio dentro de Mineiros do Tietê. Gostei bastante dessa iniciativa.
O show, que era o que eu mais esperava, foi um caso a parte. Na primeira parte foi com Craveiro e Cravinho. Muito amor pelos dois, Além de tocarem os maiores sucesso da dupla, entre eles Franguinho na Panela (*0*), eles contaram piadas e até fizeram uma embolada. Muito legal.
O show de César e Paulinho também foi massa. O que eu não curti é que eles não cantaram a música “Alma Sertaneja”, que foi a inspiração para o meu programa. Outra coisa que eu não gostei, foi o fato de, na hora de homenagear o falecido Belmonte, eles optaram por cantar “Mercedita” e não “Saudades da Minha Terra”, o que me deixou meio desanimado. De resto o show foi bem animado, apesar do frio, que virou chuva e do baixo público.
De uma nota de 0 a 10, eu dou um 8 para a festa. Ainda tem muita coisa para melhorar, mas estão no caminho certo.
E que venha a edição de 2015 \o/
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