sábado, 12 de janeiro de 2013

Locked and Loaded - Django Livre



Sinopse e detalhes 

 Django (Jamie Foxx) é um escravo liberto cujo passado brutal com seus antigos proprietários leva-o ao encontro do caçador de recompensas alemão Dr. King Schultz (Christoph Waltz). Schultz está em busca dos irmãos assassinos Brittle, e somente Django pode levá-lo a eles. O pouco ortodoxo Schultz compra Django com a promessa de libertá-lo quando tiver capturado os irmãos Brittle, vivos ou mortos.

Ao realizar seu plano, Schultz libera Django, embora os dois homens decidam continuar juntos. Desta vez, Schultz busca os criminosos mais perigosos do sul dos Estados Unidos com a ajuda de Django. Dotado de um notável talento de caçador, Django tem como objetivo principal encontrar e resgatar Broomhilda (Kerry Washington), sua esposa, que ele não vê desde que ela foi adquirida por outros proprietários, há muitos anos.

A busca de Django e Schultz leva-os a Calvin Candie (Leonardo DiCaprio), o dono de "Candyland", uma plantação famosa pelo treinador Ace Woody, que treina os escravos locais para a luta. Ao explorarem o local com identidades falsas, Django e Schultz chamam a atenção de Stephen (Samuel L. Jackson), o escravo de confiança de Candie. Os movimentos dos dois começam a ser traçados, e logo uma perigosa organização fecha o cerco em torno de ambos. Para Django e Schultz conseguirem escapar com Broomhilda, eles terão que escolher entre independência e solidariedade, sacrifício e sobrevivência.


Onde há uma vingança sanguinária, há Quentin Tarantino para filmá-la. Pois é partir desta premissa que o diretor norte-americano nos apresenta "Django livre" ("Django unchained"), seu novo longa-metragem que estreia nos cinemas brasileiros no próximo dia 18. Depois de "Kill Bill" (partes 1 e 2) e "Bastardos inglórios" (2009), Tarantino outra vez faz uso de personagens armados e rancorosos para construir uma trama violenta e cheia de humor negro. E, novamente, sai-se muito bem.

O filme é um banquete para os fãs do cineasta. Todas as caratcterísticas mais marcantes dos filmes de Tarantino estão lá: os esguichos de sangue exagerados (tiros de revólver nunca fizeram estrago tão grande em tecidos humanos), as piadas nos momentos mais inadequados (como quando uma gangue encapuzada discute por um motivo desprezível antes de uma chacina), diálogos longos e a trilha sonora marcante (que varia entre o hip hop contemporâneo e o velho blues do delta do Mississippi, entre outros gêneros).

O pano de fundo aqui é a América escravocrata do século 19, dois anos antes da eclosão da Guerra Civil — o filme se passa em 1858. Django Freeman (Jamie Foxx) é um escravo cuja liberdade é comprada pelo caçador de recompensas alemão Dr. King Schultz (Christoph Waltz). Com a ajuda de Schultz, Django vai em busca da mulher (Kerry Washington), vendida para o cruel fazendeiro Calvin Candie (Leonardo DiCaprio).

 Em "Django livre", Tarantino confirma ser um diretor de atores: a performance do elenco é primorosa, com destaque para Samuel L. Jackson, habitué dos filmes do cineasta desde "Pulp fiction - Tempo de violência" (1994). Caracterizado como um velho escravo da lavra de Candie, o ator toma conta do filme a partir do momento em que surge na tela. Foi descrito como o próprio diretor, em entrevista, como o "preto mais desprezível" na história do cinema.

Assim como já havia feito com "À prova de morte" (2007), quando homenageou os velhos filmes B, Tarantino agora presta tributo aos eternos westerns spaghetti dirigidos pelos italianos Sergio Corbucci e Sergio Leone, especialmente aqueles produzidos na década de 60. Nas mãos do americano, essa colagem de referências, recorrente alvo de ataques por parte dos críticos, se transforma num "faroeste pipoca", alternando uma câmera nervosa (zooms rápidos em closes no rosto dos atores) com tomadas mais contemplativas.

 Agora é conferir o desempenho do longa na 70ª edição do Globo de Ouro, que será realizada no próximo dia 13. "Django livre" concorre nas categorias Melhor Filme,  Melhor Ator Coadjuvante (DiCaprio e Waltz), Melhor Diretor e Melhor Roteiro.


Trailer

                                        

Oscar 2013

O filme Django Livre recebeu 5 indicações para o Oscar 2013, nas categorias - Melhor Filme, Ator coadjuvante para Christoph Waltz, Roteiro Original para Quentin Tarantin, Fotografia e Edição de Som.

Minha Opinião

O filme é bom pra caramba. São 2:42 de filme, mas vale muito a pena. A história é legal e as cenas de tiroteio são fodas pra caraca. A única coisa que não gostei foi ter rap num filme de faroeste, achei isso meio incoerente

Acho que esse filme merece um 9


Se você quiser assistir, você pode baixar clicando aqui, mas se a PF baixar por aí não fui eu quem passou esse link pra vocês, heim!

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